terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Budapeste em 2 dias e umas horas

Em Novembro foi tempo de viajar com amigas da universidade, o destino escolhido foi Budapeste.

Considerações gerais:
Budapeste tem o lado Buda e Peste separados pelo rio Danúbio. É possível fazer a travessia por várias pontes, sendo que a mais emblemática é a Ponte das Correntes, a mais antiga da cidade. 




A moeda de Budapeste é o florim.  1€ corresponde a cerca de 307 florins.


Compensa fazer o cambio nas lojas de cambio da cidade.

Quando chegámos a Budapeste já estava escuro, comprámos o bilhete combinado de autocarro e metro (530 florins) e fomos até ao centro, onde depois de andarmos um bocado perdidas lá encontrámos o escritório para a chave do nosso apartamento.
Decidimos ir ver o Mercado de Budapeste, jantar e ir para casa uma vez que o dia seguinte ía começar bastante cedo.


Uma das bancadas do Mercado


Goulash soup (comida típica de Budapeste)



Mercado de Budapeste (exterior)

O nosso apartamento ficava do lado Peste. No dia seguinte fomos conhecer o lado Buda, às 7:30 já estávamos na rua com um fresquinho peculiar que caracteriza esta cidade nesta altura do ano e um nevoeiro com o qual não estávamos a contar.
Começámos por ir no fonicular para o Castelo ou Palácio de Buda (1200 florins), visitámos o Palácio no exterior, a Igreja Matias (também não entrámos), e o Bastião dos Pescadores, que tem uma vista fantástica pela cidade mas neste dia o nevoeiro tramou-nos. Após a visita há uma escadaria que permite chegar à margem do Rio Danúbio, e avistar o Parlamento Húngaro.
O Bairro do Castelo é zona protegida pela UNESCO e é património da Humanidade.
A igreja Matias funcionou como uma mesquita tendo sido renovada no século XIX tornando-se igreja católica.
O Bastião dos Pescadores são 7 torres, em homenagem Às 7 tribos magiares que fundaram a Hungria no ano de 896.


Fonicular que dá acesso ao Palácio


Palácio de Buda


Palácio de Buda


Igreja Matias


Bastião dos Pescadores 


Bastião dos Pescadores (vista após a descida da escadaria)

Voltámos para o lado Peste e fomos visitar a Basílica de São Estevão. (200 florins)
   
 

Decidimos passear pelo lado Buda, passámos na Casa do Terror (exterior) na Ópera Húngara e na Praça dos Heróis
Após o almoço fizemos visita guiada na Ópera onde comprámos o bilhete para o Cruzeiro no Danúbio no dia seguinte.


Ópera Húngara


Casa do Terror


Praça dos Heróis

Após o almoço realizámos visita guiada à Ópera Húngara, aconselho vivamente, o guia explica curiosidades sobre a mesma e é lindíssima.
A visita guiada tem um custo de 2990 florins.
Antes da viagem e ainda em Portugal comprámos bilhete para visitar o Parlamento Húngaro (cerca de 10€) como após a visita à ópera ainda nos sobrava tempo fomos ao Memorial das Vítimas (memorial aos judeus mortos na 2ª Guerra Mundial).


Shoes on the Danube



Seguimos para a visita ao Parlamento Húngaro, que é o 3º maior do mundo, demorou cerca de 19 anos para a sua construção e onde trabalham cerca de 800 pessoas.
Optámos pela visita guiada na qual há uma explicação pormenorizada acerca do Parlamento Húngaro.








Após o jantar fomos ao Szimpla Kertmozi, uma junção de bares de vários andares que nem consigo descrever, é lindo, há todo o tipo de coisas, desde um carro lá dentro, uma peça de carrossel, é no meio de ruínas, tem vários tipos de música, várias salas. Um sítio cheio de pormenores onde nos podemos perder durante horas.



No terceiro dia da nossa viagem decidimos ir às Termas Széchenyi, estavam 27ºC dentro de água e 9ºC fora. Depois de as visitar percebi o verdadeiro sentido de "Se vais a Budapeste tens que ir à termas".
O bilhete custa cerca de 18€ e dá acesso a um cacifo, aconselho a levar uma toalha quente para quando saírem da água, uma vez que se sente mesmo as diferenças de temperatura.



Após o almoço fomos visitar a Citadella, passámos ainda pela Igreja na Caverna. Aconselho a irem com tempo, porque até chegar à Estátua da Liberdade ainda há uma subida com vários miradouros que valem a pena, o que não foi o nosso caso uma vez que estávamos muito apertadas de tempo.


Igreja na Caverna


Vista da Cidade de Budapeste


Estátua da Liberdade 


Vista da cidade de Budapeste


Após a visita à Citadella seguimos caminho para ir fazer o Cruzeiro pelo Danúbio (3000 florins), aconselho realizarem ao anoitecer porque a vista torna-se mais bonita. O Cruzeiro é acompanhado pela explicação em inglês e alemão acerca dos vários monumentos de Budapeste e algumas curiosidades da cidade.


Visitar Budapeste nesta altura torna-se ainda mais mágico uma vez que a cidade está recheada de Mercados de Natal.
O nosso apartamento ficava localizado muito perto da Vaci Utca, uma rua cheia de  lojas de souvenirs e muito conhecida em Budapeste que vale a pena percorrer.
Há ainda a Avenida Andrássy, uma das avenidas mais emblemáticas de Budapeste.
Existem várias comidas típicas em Budapeste, para além da Goulash soup provámos o Kurtoskalacs.




Para quem gosta de historia e de cultura, a cidade de Budapeste respira ambas.



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Mochileiras trip 2017 Bali - Humidade, Massage, muita saúde e peixe graúdo :)




Antes de dar inicio à descrição da nossa viagem por Bali não posso deixar de vos contar que estivemos quase para não ir, como sabem existem muitos vulcões em Bali e dias antes da nossa partida houve um vulcão, o Agung, que estava na eminência de entrar em erupção. 
Depois de muita conversa, alguma ansiedade, contactos com a companhia aérea e afins decidimos realizar a viagem, mas o roteiro que tínhamos inicialmente planeado foi ligeiramente alterado e não marcámos hotéis a não ser para as duas primeiras noites, o que fez da nossa viagem a Bali uma verdadeira mochileiras trip.
Espero que gostem da descrição da viagem, que vos aguce a curiosidade e que vos seja útil no futuro.
Tenham em consideração que os preços aqui mostrados são relativos ao mês de Outubro de 2017 e que Bali cada vez mais é um destino turístico e os mesmos podem variar.

Considerações gerais:

- Consulta do viajante (vacinação hepatite A e Febre tifóide) a realizar antes da viagem, preço de 5 € mais 20€ cada vacina;
- Levar alguma medicação (indicada pelo médico na consulta do viajante) incluindo repelente;

- Em Bali são mais 7 horas que em Portugal;
- Levar GPS (basta a aplicação do Google maps);
- Negociar sempre (à excepção da bilheteira para os templos e da comida nos restaurantes). Os taxistas e os vendedores de souvenirs apresentam sempre preços muito mais altos que os reais;
- Moeda Rupia: 1€ = cerca de 16000 rúpias;

- Na escolha dos hotéis tivemos sempre em consideração o facto de terem ar condicionado, wi-fi e piscina, optámos ainda por ter o pequeno-almoço incluído.
- Em Ubud decidimos comprar um cartão de Internet e revelou-se bastante útil;
- As praias têm algumas pedras (levar sapatilhas de água, do género as que levei para a Croácia);
- Levar impermeável para a chuva;
- Os transportes públicos são rudimentares, os métodos mais usados na deslocação é a scooter ou táxi, os taxistas normalmente são privados existe uma imensidão deles na rua e dá para negociar para o dia a seguinte;
- Como passámos muito tempo no taxi, em alguns dias optámos por comprar pão, atum, batatas fritas e era refeições mais rápidas;
- No aluguer de bicicletas e scooter não fazem seguros, não pedem nenhuns dados a não ser o hotel onde estão hospedados, funcionam muito à base da palavra e da confiança.
- O trânsito em alguns locais é caótico, conduzem em mão contrária à de Portugal, ultrapassam pelos dois lados, o que é certo é que nos dias todos da viagem não vimos um único acidente, as motas são mesmo verdadeiros camiões de transporte de todo o tipo de coisas possíveis e imaginárias.

Início

Depois de uma Viagem com 3 escalas chegámos ao aeroporto de Dempassar já era noite, um calor abrasador, saídas do avião e depois de recolhidas as nossas bagagens sãs e salvas, lá estava o nosso taxista à espera da Senhora Guerreiro, a Boss e suas companheiras.  Encaminhadas para o hotel e depois de resolvidas as burocracias de check- in a primeira coisa a fazer foi um bom banho de piscina.
O hotel escolhido foi o Rabast Angkul beach in Kuta, um hotel simpático, pequeno e acolhedor.
Depois do banho na piscina fomos passear por Kuta para cambiar euros e  jantar.
Estávamos exaustas e decidimos ir dormir.

Dia 2

Após o pequeno-almoço estar tomado decidimos ir visitar o Hard Rock café, e à praia (Di Pantai Kuta), onde fomos invadidas por vendedores de tudo e mais alguma coisa, entre aulas de surf, massagens, sarongs, cerveja… Decidimos ficar numa “esplanada” conhecemos o Augusto e bebemos uma cerveja.


Hard Rock Café Bali (interior)


Di Pantai Kuta


A nossa esplanada

 O plano desse dia era visitar o Tanah lot, mas para visitar o ideal é ir com a maré baixa, nesse dia a maré baixa era às 15:30 pelo que só fomos na parte da tarde, o táxi foi o mesmo que nos foi buscar ao aeroporto. No Caminho para o Tanah lot fomos provar o café Kopi Luwak num local sugerido pelo taxista, o café Luwak é um dos cafés mais caros e mais raros do mundo produzido com grãos de café extraídos das fezes do civeta, animais ativos durante a noite e que dormem durante o dia. A prova foi realizada junto a um campo de arroz muito bonito. Dão a provar vários tipos de café e chás e só temos que pagar o café Luwak caso o queiramos provar.   


Civeta a dormir



Café Luwak


Tanah Lot


O taxista espera por nós o tempo que for necessário. No regresso a Kuta decidimos ficar num sítio que se chama KU DE TA onde jantámos e passeámos a pé por Seminyak, já tínhamos dispensado o taxista.
Nessa noite fomos sair por Kuta, andámos pelos bares e acabámos a noite no Sky Garden, foi a noite da Bitang uma vez que decidimos todas sair com uma camisola da Bitang a cerveja indonésia. De todos os sítios onde ficámos em Bali, Kuta é onde existe mais animação nocturna.

Dia 3

Ida para Ubud. Em Ubud ficámos instaladas no Duana Sari Ubud, como o dia já ía longo decidimos ir caminhar por Ubud e visitar a Monkey Forest  (50 000 rupias de entrada).
Cuidado com os macacos, porque eles são uns verdadeiros artistas no que toca a retirar bananas e acessórios aos turistas.



Nesse dia jantámos no Babi Guling Ibu Oka, sugerido pelo taxista. O prato típico aqui é um género de Leitão mas com muitas especiarias e picante.
Bebemos Café no Starburcks que fica junto ao Pura Taman Saraswati e ao Lotus Café, vale mesmo a pena visitar tanto durante o dia como durante a noite, é lindo e relaxante. 
Fomos para o hotel e decidimos ir dar um mergulho na piscina, as noites em Ubud são mais calmas e o hotel onde ficámos era muito sossegado com as noites ao som dos sapos nos terraços de arroz.

Dia 4

Na noite anterior negociámos com o Agung um taxista para o dia a seguir. Às 10 da manhã no local combinado, após o expresso bebido no Warung Magendra seguimos viagem.
Chovia imenso mas não nos fez desistir do nosso roteiro combinado com o taxista.
Iniciamos pelo Tegagaland Rice Terrace (10 000 rúpias de entrada).
Os Terraços são lindos, uma verdura encantadora, em socalcos. Acontece que de x em x metros estão a pedir donativos. Após algum tempo de caminhada voltamos ao táxi.



O taxista levou-nos perto do Lake Batur e do Vulcão Batur, mas como o tempo estava chuvoso não conseguimos ver, tirámos fotos e seguimos viagem após termos provocado uma discussão entre duas senhoras que estavam a  vender sarongs a preços diferentes e a estragar o negócio uma à outra.





Parámos para comprar fruta (tamarilho, magustão, Dragon Fruit) e seguimos viagem para Pura Tirte Empul a entrada são 15 000 rúpias.
O nome deste templo significa “nascente da água sagrada” que se refere ao lago principal localizado no interior do templo. É habitual verem-se dezenas de pessoas a banharem-se nas águas “sagradas” de um grande lago rectangular composto por 13 saídas de água. Após as rezas solenes, cada pessoa deverá banhar-se em cada uma das saídas de água, excepto nas últimas 2 apenas reservadas a celebrações fúnebres.)




De nós as 4 só duas decidiram realizar o banho sagrado nas fontes. Para realizar este banho é necessário vestir um género de sarong mas com parte de cima que eles têm lá e também é pago.
Para entrar neste templo é obrigatório o uso de sarong.
Seguimos viagem para o Goa Gajah (15 000 rupias). Entrada obrigatória com sarongs, entrada proibida a mulheres menstruadas. 



Entrada para um local de rezas


Há muita vegetação e natureza neste local. Aqui negociámos e cada uma comprou um sarong.

Voltámos para Ubud e depois de banho tomado e consultar o tripadvisor, jantámos no Warung Pondok Madu, este restaurante é pequeno mas a comida é simplesmente divinal assim como o atendimento que é sensacional.

Dia 5  (fomos com o mesmo taxista do dia anterior)

Este dia foi iniciado com a ida ao Bali Swing, após chegarmos lá optámos por não entrar uma vez que a entrada são 29€ por pessoa, a vista é bonita mas nada de deslumbrante e para mim que tenho medo de alturas estava mesmo fora de questão.
Seguimos viagem para o Pura Ulun Danu Bratan, este templo na minha opinião é um dos mais bonitos dos que visitámos.
É obrigatória a entrada com Sarong.
Fomos constantemente abordados por asiáticos para tirarem fotos connosco e até hoje não sabemos se é por termos uma fisionomia muito diferente ou se há outra razão.





Seguimos viagem para a Munduk waterfall, a entrada são 10 000 rupias, preparem-se a estrada de acesso é cheia de curvas e contra-curvas com algumas descidas, mas vale a pena. Nós queríamos inicialmente ir às Sekumpul waterfall mas o nosso taxista disse que era muito longe.




No regresso parámos no Danau Kembar, um baloiço que nesse dia era gratuito para tirar algumas fotos, o sítio é lindo e as fotos ficam espectaculares.





Optámos por jantar no mesmo restaurante que no dia anterior e a nós juntaram-se dois amigos nossos que também estavam em Ubud.


Nessa noite encontrámos um casal de portugueses que nos deu algumas dicas para a viagem.
Nesse dia reservámos hotel  para as Gili Trawagan e negociámos mais uma noite em Ubud no mesmo hotel.

Dia 6

Neste dia optámos por ficar por Ubud, para realizar massagens , ir visitar o Ubud Palace e negociar no Ubud Market.
Almoçamtos no Ibu Rai, um restaurante recomendado por um grupo de Portugueses que encontrámos na rua.
Jantámos Pizza no Hotel acompanhadas de umas belas Bitangs.


Massage ;)


Dia 7

Tomámos o pequeno-almoço às 6:30 para irmos para o porto de Pandag Bay para apanhar o ferry para Gili T. Há 2 horários, às 9h e às 13h, optámos por ir no das 9h para podermos aproveitar o dia.
Nesta ilha não existem estradas alcatroadas, não há carros e os táxis são cavalos, nas ruas andam desde galinhas, cabras, cavalos e vimos mesmo vacas na praia. O meio de transporte mais usado é a bicicleta. As pessoas são menos simpáticas e hospitaleiras que em Ubud, interessa referir que a maioria são muçulmanos enquanto que em Ubud a religião predominante é o Hinduísmo. Depois de termos feito o check-in no Gili Flush Harmony, alugámos bicicletas, negociámos o snorkeling para o dia a seguir (280 000 rupias para as 4) numa das muitas bancas que existem na rua principal.


O táxi

O nosso meio de transporte


Decidimos descobrir a ilha de bicicleta, ver o sunset no Le Pirat, jantámos no Gili Trawangan Night Market que há todas as noites, bebemos café no Kayo Café e fomos sair para o Jiggy.


Esplanada do Kayou Café


Sunset no Le Pirat


 Kayo Café


Dia 8

Fomos fazer Snorkeling até às 14:30, passou pelas 3 ilhas (Gili Trawangan, Gili Meno e Air), almoçámos nas Gili Air)
Quando regressámos às Gilli T, fomos de bicicleta para o outro lado da ilha e vimos o sunset no The Exile. Jantámos no Gili Trawangan Night Market  e decidimos ir para o hotel descansar.
Negociámos mais uma noite no hotel uma vez que só tínhamos reservado duas.






Sunset no The Exile


Dia 9

Aproveitámos a manhã para recuperar energias na piscina.
Optámos por conhecer o resto da ilha de bicicleta, parámos para assistir ao sunset. Depois de consultar novamente o tripadvisor jantámos no The Roast House e desta vez bebemos o expresso no La Dolce Vita.  Negociámos o ferry para o dia seguinte, tem 3 horários sendo que o das 15 horas é  mais caro. A noite foi de despedida no Jiggy.


Último sunset nas Gili T



Último coconut na Gili T ( a bebida além da Bitang que mais nos acompanhou nesta viagem)


The Roast House


Dia 10

Depois de feitas as malas e de pequeno almoço tomado bebemos café no La Dolce Vita e fomos dar o último mergulho nas Gilli T.




Fomos buscar as malas de bicicleta (um autêntico malabarismo conquistado com sucesso) e almoçar no The Roast House, entregámos as bicicletas e seguimos para o ferry. A viagem de regresso foi muito atribulada, mas no meio da atribulação ainda houve tempo para a Boss dormir, a Cátia elaborar um plano de emergência em caso de evacuação, eu tentar não vomitar e a Mariana concentrar-se no sono de beleza da Boss que ía ao seu lado.
Nós tínhamos incluído shuttle free até Kuta quando comprámos o bilhete de ferry nas Gili T, mas na saída do ferry fomos abordadas por dezenas de taxistas para nos levarem a Kuta porque demoravam menos tempo e que o shuttle demorava cerca de 3 horas, decidimos confiar e fomos de shuttle, demorou cerca de 1h:30 min, o motorista era estranho, estava escuro mas o que é certo é que eles são de palavra e levou-nos ao sítio combinado.
Durante esta viagem a Cátia que se tornou perita em inglês e em negócio contactou com um taxista (que encontrou no tripadvisor) através de whatsapp e eles foi-nos buscar para seguir viagem para Uluwatu.
Ficámos hospedadas no Ayodhya. Jantámos pelo hotel  depois de um mergulho na piscina.

Dia 11

Após alguma conversa e renitência da minha parte decidimos alugar mota, o senhor queria 100 000 rupias por cada mota em cada dia, a Boss conseguiu 250 000 rupias pelas duas motas em dois dias. Deu-nos as respectivas chaves a única pergunta que fez foi, vocês sabem conduzir? Dissemos que sim e seguimos viagem. Interessa contextualizar, eu não sei conduzir e tenho medo mas mesmo medo de andar de mota, a Mariana já não conduzia há anos porque teve um susto ao tirar a carta, a Cátia não conduzia mas queria arriscar e a Boss, a Boss domina tudo e não tem medo de nada.
Capacetes? Não há... Ponteiros da velocidade e da gasolina sempre no zero, o que nos resta? Confiar e ir...
Como ver se temos gasolina? Abrir o depósito e espreitar.
Parelhas das motas: Mariana a conduzir e Sónia pendura, Cátia a conduzir e Joana pendura e co-piloto ao mais alto nível ("olha um buraco, olha a curva olha isto olha aquilo, vai mais devagar, etc).

Dreamland Beach ( eu e a Cátia tivemos um susto com os travões da mota, mas acabou por correr bem, a sapatilha direita da Cátia é que ficou sem metade da sola).




Bingin beach 

O acesso a esta praia é através de uma escadaria enorme.



Almoço no Kelly´s Warung




Pandang Pandang - entrada 10 000 rupias 




Esta praia é muito turistica uma vez que há cenas do filme "Eat Pray Love" que foram aqui gravadas.
Em Bali há macacos por todo o lado, na entrada desta praia a Boss foi surpreendida por um macaco que lhe roubou uns óculos acabadinhos de comprar.
A entrada para esta praia é atrávés de uma escadaria muito estreita.

Um pouco antes do pôr do sol fomos para o Uluwatu Temple a entrada custa 2000 rupias e o espetáculo de dança (KecaK and Fire Dance)  30 000 rupias. Há várias danças típicas em Bali, nós optámos por ver esta em vez da Barong Dance uma vez que decorre aquando do pôr do sol e a magia é diferente. Tenho pena de não ter estado mais tempo aqui, mas o espetáculo estava quase a iniciar quando chegámos.




Na saída do templo conhecemos um grupo de brasileiros que nos orientou até ao hotel, pelo caminho mais uma peripécia acontece, a mota desliga do nada, mas a condutora logo resolveu a situação. Fomos ao hotel tomar uma banhoca e jantámos num café de rua uma vez que já era tarde, ainda tentámos sair mas a noite acaba cedo cerca das 23h/24h e a festa desse dia era em Pandang Pandang e ficava um pouco longe.
Nesse dia ainda tentámos reservar mais duas noites no hotel, mas desta vez sem sucesso uma vez que ficava mais caro e não estavam dispostos a negociar. Acabámos por reservar para o Mamo Hotel.
O facto de nunca reservarmos a totalidade das  noites nos locais foi com o intuito de negociar mais barato depois no próprio hotel, obtivemos sucesso em Ubud e em Gili T mas o mesmo não aconteceu em Uluwatu.

Dia 12

Fizemos as malas e mudamos para o Mamo Hotel que fica uns metros mais acima. Depois de instaladas fomos beber café ao Suka Espresso.

Nusa Dua




Karma beach





Lanchámos/ jantámos no Juiwa Juice e fomos sair no Single Fin onde era a festa nessa noite.

Dia 13

Era dia de entregar as motas o que se traduziu num alívio para mim, passámos a manhã na piscina. Os brasileiros que conhecemos no templo também estavam hospedados no Mamo Hotel, após alguma conversa decidimos ir almoçar com eles a um restaurante brasileiro que segundo percebi não tem nome, fica na direcção de Pandang Pandang do lado direito, é verde e amarelo a comida é muito boa, caseira e barata. O meu alívio da entrega das motas na manhã acabou ali, uma vez que tivemos que ir à boleia com eles para o restaurante, mas correu tudo bem.
À tarde fomos à Uluwatu beach, mergulhamos mas depressa tivemos que sair porque a maré estava a encher.



Fomos ao Single Fin para ver o último por do sol na nossa viagem 





Fizemos Jantar de Despedida com os nossos amigos brasileiros, despedimos-nos e fomos fazer as malas, o fim da aventura começava aqui.
Em Uluwatu há muitos brasileiros, é uma zona mais relaxada, com muitos surfistas.
Em quase todas as praias o estacionamento é pago.



Obrigada companheiras de Viagem por mais uma aventura :)



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