terça-feira, 8 de novembro de 2016

Respira e vai...

 
 


Passamos horas questionar quando é correto fazer isto ou aquilo? quando vai acontecer? porque é que não é aqui e agora? agora que eu quero tanto, quando vou ter filhos, quando vou casar, comprar casa, fazer aquela viagem que quero tanto, tirar o mestrado? entre outras coisas... Quando é a hora? Quando é a hora certa de fazer isto e aquilo? Estas questões estão também enraizadas na sociedade, sociedade que pressiona, incute que tem q ser assim, naquele preciso momento ou pelo menos devia...
Se calhar sou umas das exceções da sociedade, sei que há várias, mas não há horas para mim, há clicks e sensações que me fazem ir naquele caminho ou até mudar de rumo se for preciso...
"Mudei a hora" há bem pouco tempo e continuo a acreditar que foi o melhor... É o que me move, o acreditar... Agora é tempo de respirar, lutar e conquistar, há muita coisa em stand by, mas um dia há-de chegar a hora para todos os assuntos que a sociedade acha que já devia ter sido e aí, aí vai ser a minha hora, o meu timing e eu vou saber aproveita-lo como tenho aproveitado e vivido tudo até agora...

terça-feira, 22 de março de 2016

Dubai e Abu Dabhi 2016 – a viagem filet mignon: 5 gajas/7 dias e 1 shake



Saídas de Portimão em direção a Lisboa já a aventura se tinha iniciado, ainda antes de beber uma cervejinha no Nanas, uma das gajas, a mais recente nesta aventura das viagens, decidiu deixar o seu passaporte a repousar numa sarjeta, vá lá que decidiu ir ver se tinha tudo em ordem antes de entrar no carro.
Fomos de autocarro até Lisboa durante a noite, chegámos a 7 rios ainda o metro estava fechado, estava um frio de rachar, aproveitámos para comer, as fumadoras para fumar e colocar a conversa em dia. Fomos de metro até o aeroporto, realizámos o check in, uma das gajas, a mesma do passaporte na sarjeta, ía perdendo o bilhete, mas graças a um senhor atento que nos chamou a atenção para o sucedido conseguimos todas embarcar com destino a Heathrow onde passámos o dia (no aeroporto). Inicialmente os planos eram irmos passar o dia a Londres, mas estávamos muito apertadas de tempo então decidimos ficar por ali, a dormir, a ler, algumas das gajas perdidas pelo aeroporto, mas no final lá estávamos nós prontas para embarcar em direção ao Dubai.
A viagem foi feita durante a noite e não imaginam a nossa alegria quando entrámos no avião e vimos mantas, almofadas, auscultadores, escovas de dentes, filmes e musicas para cada uma de nós, depois de instaladas não nos deixámos vencer pelo cansaço e o filme escolhido foi um filme cheio de cultura geral: “A Descompensada”…
Quando aterrámos no Dubai depois de cerca de 7 horas de voo, e de já estarmos há mais de 24 horas em aventura, o nosso objetivo era encontrar a casa de banho mais próxima para mudar de roupa, uma vez que à saída de Portugal estavam cerca de 9 graus e à chegada no Dubai faziam-se sentir uns belos 25º.
Posto isto fomos buscar o nosso belo Opel Corsa, onde depois de encaixar 5 gajas e as respetivas malas e de sermos motivo de riso para o staff, lá nos aventurámos pelas estradas do Dubai à procura do nosso Shake/Guia (o Tiago).
A primeira paragem foi no mercado do Dubai, estacionámos o carro, demos uma voltinha pelo mercado, uma das curiosidades é que no mercado estão vários senhores com carrinhos de mão para depois das pessoas irem ao mercado estes carregam as compras até ao carro e é este o emprego deles.
Ainda passámos pelo mercado de ouro e almoçámos um Kebab e bebemos um sumo de fruta natural.


Fomos beber café junto ao burj al arab (Hotel 7 estrelas), passámos pela jumeirah beach e fomos em direção ao Dubai Mall que fica junto ao Burj Khalifa. 

Depois de passearmos um pouco pelo Dubai Mall (que é enorme e que tem um aquário) fizemos a subida do Burj Khalifa até ao 124º andar (452 metro), subimos às 17:30 de forma a vermos o por do sol e o espetáculo das fontes. Dubai visto do At The Top parece uma maquete, não mete medo e senti-me segura, e eu sou uma senhora que tem pânico de alturas. A subida é feita num elevador bastante rápido e a única coisa que se sente é a diferença de pressão.
Queríamos descer para ver o espetáculo das fontes de perto no anoitecer mas a descida demorou algum tempo uma vez que eram muitas pessoas a crer descer mas ainda vimos o final. O espetáculo das fontes é um espetáculo de luzes sincronizadas com água e música e que tem um efeito bastante bonito.


Dubai Mall 


Aquário no Dubai Mall


Dubai Mall


Burj Khalifa


Vista do Burj Khalifa com o espetáculo das fontes


Fomos jantar ao Global Village que é do género de um parque de diversões onde estão edifícios que representam várias cidades do mundo. Portugal é representado pelo Nattas, onde fomos beber café e comer uma nata, mas que na minha opinião pessoal são um bocadinho diferentes das de cá, apesar do dono do Nattas, ser português e de inclusive termos sido atendidos por um português.




No final do serão fomos para Abu Dabhi, onde o Tiago mora e onde basicamente acampamos na sala dele e do Miguel.
O segundo dia foi o mais soft de todos. Tomámos um pequeno-almoço reforçado no Brioche e fomos para Saadiyat Beach, onde dei o primeiro mergulho do ano.


Fomos ao Marina Mall de Abu Dabhi onde subimos a uma torre que nos proporciona uma visão geral da cidade e toda a riqueza que nela existe.

Ali as horas passam a correr e estava na hora de nos irmos arranjar uma vez que para essa noite estava programado um jantar na Ethiad towers, um hotel de luxo onde foi gravada uma das cenas da velocidade furiosa 7. (https://www.youtube.com/watch?v=8YGb4H6mHKI).
Após o jantar fomos ao MC Gettigan´s.
No terceiro dia tomámos o pequeno-almoço, mais uma vez reforçado, no Pauls e fomos em direcção ao Emirates Palace, mas sem sucesso uma vez que por estarmos de calções e chinelos não podíamos entrar, mudança de planos e fomos para o Dubai, ao Atlantis Palm (que também tem um aquário no seu interior), e posteriormente ao Miracle Garden. Nesse dia decidimos ficar a dormir no Dubai uma vez que o dia seguinte ía ser passado lá e escusávamos de andar a fazer mais 300Km.




Jantámos no Zero Graviti, onde chegámos atrasadas uma vez que na vinda do Miracle Garden andámos bastante tempo perdidos.
No quarto dia fomos à marina no Dubai, a maior do mundo, fizemos um mini cruzeiro pela marina para termos uma visão diferente, neste dia decidimos ir ao supermercado e comprar logo o pequeno-almoço e o almoço.




Depois do pequeno almoço fomos para a Jumeirah beach, o nosso objetivo inicial era irmos para a praia privativa, mas como belas tugas que somos, íamos carregadas de sacos de supermercado, pelo que o senhor nos pediu cerca de 800 dirham para entrar, bem como sabíamos que o objetivo dele era mesmo que não entrássemos, não nos demos por vencidas e fomos mesmo para a praia, a ida a esta praia foi menos agradável, as meninas foram muito observadas pelos locais, decidimos dar um mergulho, almoçar, apanhar um bocadinho de sol e ir ter com o nosso shake ao Barasti, um spot filet mignon à maneira.

Jumeirah beach

Neste dia houve churrascada na casa de 2 portugueses o João e a Rita que abriram a casa a 5 desconhecidas e ao resto dos portugueses, foi espetacular, depois da churrascada ainda voltámos ao Barasti, fumámos chicha e regressámos a Abu Dhabi.
No quinto dia tomámos o pequeno-almoço em casa, fomos ao Emirates Palace, onde bebemos café com pepitas de ouro.








O safari estava marcado para essa tarde, após a visita ao palácio fomos comprar o nosso almoço e vamos embora para mais uma aventura, na viagem até ao deserto, num autocarro pequeno, ainda deu para dormir um bocadinho, devo dizer que o safari estava muito bem organizado, a parte de andar de Jipe é espetacular e tem muita adrenalina à mistura, ainda andámos de camelo, vimos um “espetáculo” com falcões, jantámos comida típica, vestimos os trajes deles e tiramos fotografias, vimos o por do sol e fizemos uma henna.






Supostamente a Sheikh Zayed Grand Mosque fecha às 22h, e nós queríamos a todo o custo vê-la, o tempo era escasso, mas crentes como somos eram 21:30 e estávamos a sair do autocarro em Abu Dhabi, ainda tínhamos um caminho a percorrer até à mesma, chegámos faltavam cerca de 10 minutos para fechar mas mesmo assim foram super simpáticos e deixaram-nos entrar, tivemos que vestir a abaya e lá fomos nós ver a mesquita que é muito bonita à noite, com as luzes a refletir na mármore branca. Decidimos que também a tínhamos que ver à luz do dia, tinham-nos aconselhado a visitar a mesquita ao por do sol porque conjugava o dia e a noite, mas o tempo passava a correr e não conseguimos faze-lo dessa forma. Fomos ainda a Yas Island, e Yas marina vimos o Visceroy (outro hotel de luxo em Abu Dhabi). Acabámos por jantar na Yas Marina e voltámos para casa.







No 6º dia depois de fazermos a mala voltámos à mesquita tal como prometido, agora com mais tempo. Depois fomos ter com o nosso shake à Mina (um mercado tradicional de Abu Dhabi), logo ao chegarmos lá fomos paradas pela policia uma vez que a nossa motorista decidiu que não devia parar onde era para parar mesmo sendo chamada à atenção pelas restantes. Comemos peixe fresco grelhado e camarão. Ainda deu para irmos ao Yas Mall, vimos a FerrarI World e tivemos que regressar ao Dubai depois de nos despedirmos do nosso shake.







Aproveitamos o tempo que ainda nos restava para fazer a travessia do  Creek nos barcos típicos, visitámos o mercados das especiarias e o mercado do Ouro, jantámos, entregámos o carro e lá viemos nós em direcção a Heathrow, mais uma vez a viagem foi feita durante a noite, chegámos às 7h da manhã a Heathrow.




Como o nosso voo para Lisboa era às 20h, apanhámos o Expresso para Londres e fizemos uma visita flash a Londres onde se inclui, Hyde Park, Museu da História Natural, Harroad, Hard Rock café onde visitamos o The valeu, London eye, big bem, Picadily circus, loja dos MM´s e china town. Mesmo em Londres as aventuras não acabaram, só tínhamos 15 libras e tínhamos que voltar para o expresso, mas a pé ainda era um tempinho considerável e os nossos pés estavam feitos num 8, o metro era caríssimo, umas mentes brilhantes lembraram-se de perguntar ao táxi quanto ficava a viagem, o mesmo refere que pode ir de 10 a 40 libras, bem dado isto vamos lá à veia negociadora, “só temos 15 libras, leva-nos?” p senhor taxista não hesitou e lá andaram elas todas contente de táxi em Londres.
Espero voltar a Londres para poder realizar mais um diário de bordo, este é dedicado ao Dubai e a Abu Dabhi.

Curiosidades acerca do Dubai:
Moeda: Dirham (100 dirham correspondem a 25€)

Em todas as casas de banho há um chuveiro, foi-nos explicado que após fazerem as suas necessidades os muçulmanos lavam-se sempre.
Eles não são nada rígidos em relação à maneira como andamos vestidos, andei de calções, manga cava e nunca fui abordada.
As vestes são a abaya para a mulher e a Kandora para os homens
Em alguns supermercados há uma porta onde diz: “Carne de porco: para não muçulmanos)

Relativamente à minha opinião acerca desta viagem: São duas cidades muito bonitas, senti-me várias vezes integrada num filme, devido à grandiosidade das coisas, os prédios, os carros, etc. Na minha opinião são um bocado doidos a conduzir, ultrapassam pela direita e pela esquerda é o salve-se quem poder, para não falar na velocidade.

Depois de feito este diário de bordo tenho que agradecer ao nosso shake Tiago Dias pela paciência e disponibilidade que teve para connosco, ao Miguel por ter compactuado com o Tiago em deixar 5 gajas acampar na sala deles, ao Pedro Medeiros à Rita Regales, ao Bruno Sardinha, ao Fred Torego à Sofia Santos, à Bruna Pimentel e Fábio Sapateiro, ao João, Rita e filhos e ao Vasco Reis pela companhia e bons momentos partilhados.

Obrigado :)




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