segunda-feira, 6 de abril de 2020

Tailândia - parte I

Quem me conhece sabe que gosto de viajar, prezo uma boa aventura com pessoas em quem confio e com quem sinto segurança para o fazer, normalmente são viagens que não seguem regras comparo-as a puzzles, cada elemento pertencente à viagem é fundamental para que no final esse puzzle fique perfeito. Este ano levamos uma peça extra, mas que se revelou fulcral nesta ida à Tailândia. Este texto é dedicado a essa peça tão pequenina, que viveu esta grande aventura e que a tornou completa: Para ti Catarina...
A poucos meses da partida nesta aventura, descobrimos a peça extra da viagem, confesso que me causou alguma ansiedade e medo, cheguei mesmo a colocar em questão se era boa ideia ela ir, afinal não a conhecia, aliás ainda não a conheço, mas vou-vos confessar, já gosto muito dela...
Vou tentar fazer uma descrição simples e apetecível da nossa ida à Tailândia de forma a não tornar este texto maçador.
A viagem realizou-se no mês de Outubro de 2019, mais propriamente na primeira quinzena, chegámos no dia 2 de Outubro a Banguecok, o nosso objectivo nunca foi permanecer muito tempo aqui, apenas ser o ponto de partida para os destinos posteriores. Não vos consigo descrever a sensação térmica desta cidade, qualquer coisa como algo muito quente e irrespirável, o único alívio possível para esta sensação compara-se a uma câmara frigorífica, mesmo assim não nos demos vencidas pelo calor e decidimos visitar alguns templos: GRANDE PALACE e o WAT PHO (entradas pagas), após a visita, regressámos ao hotel e decidimos ir de tuk tuk até à China Town onde jantámos nas condições mais higiénicas algumas vez imaginadas (leia-se ironicamente) e regressámos ao hotel onde aproveitamos o calor da noite para dar mergulhos na piscina acompanhados de uma Chang.


GRAND PALACE

WAT PHO

Um dos segredos na Tailândia, é negociar, principalmente os tuk tuk, táxis, entre outros. Neste dia negociámos táxi para no dia seguinte ir a Ayuthaya (a antiga capital da Tailândia)e posteriormente para o aeroporto, uma vez que se seguia Chiang Mai.


Ayuthaya


Chegadas a Chiang Mai (denominada de Rosa do Norte), fomos ao hotel, que foi uma verdadeira desilusão, sabem a ilusão de óptica? bem as fotografias deste hotel nos sites de reservas não correspondem de todo à realidade, o quarto era pequeno, tinha um cheiro a fossa o que não era de todo agradável, não tinha sumo ao pequeno almoço, o único aspecto positivo era ter água gratuita. Irei referir mais à frente o nome deste hotel, para não ficarem lá na vossa ida a Chiang Mai quando o Covid-19 nos permitir viajar novamente.
O dia 4 de Outubro era um dos mais esperados por mim, em tempos tinha visto uma reportagem acerca de um parque em que os elefantes eram respeitados e andavam livremente: O ELEPHANT NATURE PARK, eles oferecem 3 tipos de experiências diferentes, nós reservámos a das 8h às 15h com transporte incluído desde o hotel até ao parque e vice-versa. No parque, somos apresentados ao nosso guia, que após darmos comida aos elefantes nos leva a passear pelo parque a pé e conta-nos as histórias dos elefantes, a maioria resgatados de circos e cegos por causa das luzes e dos flashs. O elefante mais velho tem 103 anos e aqui a vontade dos elefantes é respeitada assim como a sua liberdade.
O preço da experiência que escolhemos foi 75€.



ELEPHANT NATURE PARK 


Após a visita ao Elephant Nature Park visitámos o WAT PHRA SINGH, a entrada é gratuita.

WAT PHRA SING

Após visitarmos o WAT PHRA SING ainda comprámos bilhetes para o WAT CHEDI LUANG, no entanto começou a chover torrencialmente e não conseguimos entrar. E foi aqui que descobrimos a aplicação Graab, uma aplicação tipo Uber que fica mais económica que os táxis.
No dia 5 de Outubro negociámos com um táxi para visitar DOI SUTHEP, o caminho até este templo é repleto de curvas e contracurvas. Pensámos noutra opção de transporte que fica mais barata, o red tuk, só vimos esta opção de transporte em Chiang Mai.
O DOI SUTHEP é um templo muito bonito, no entanto muito turístico revelando-se um sítio pouco agradável a visitar. Para visitarmos o templo temos duas opções, cerca de 300 escadas ou um elevador. 
Este templo é enorme e tem vista para a cidade que não conseguimos contemplar uma vez que estava nevoeiro.

DOI SUTHEP

DOI SUTHEP

As visitas pelos templos ainda não tinham terminado, pedimos ao táxi para nos deixar no WAT LOK MOLEE e a nossa viagem continuaria a pé de forma a percorrer alguns templos da cidade tais como, WAT CHIANG MAN (o templo mais antigo de Chiang Mai e onde está o Buda de cristal, WAT RATCHA MONTIEN e WAT CHEDI LUANG (o que não tínhamos conseguido visitar devido à chuva.


WAT CHEDI LUANG

O último templo que visitámos, na minha opinião, foi o mais bonito, o WAT SRI SUPHAN, um templo todo prateado, visitámos à noite, e as luzes que o envolvem tornaram-no ainda mais bonito. 
Neste dia decidimos jantar no Saturday Market e após o jantar seguimos até ao Zoe in Yellow, uma zona cheia de bares e de vida, que vale muito a pena visitar.
WAT SURI SUPHAN

WAT SURI SUPHAN/ ZOE YELLOW GARDEN


O dia 6 foi dia de nos despedir-mos de Chiang Mai, após o pequeno-almoço fomos fazer uma massagem tailandesa com preço negociado e com duração de uma hora, após o almoço seguimos viagem até ao aeroporto com destino ao aeroporto de Surat.
O que ficou por visitar em Chiang Mai e que fazia parte do roteiro mas não tivemos tempo: Doi Inthanon, lago Huay Tung Tao e Grand Canyon Hang Dong. 









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